domingo, 21 de junho de 2009

História em latência


É fato: os goianienses não conhecem o patrimônio que possuem. A foto acima é da estação ferroviária de Goiânia (http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&ie=UTF-8&q=esta%C3%A7%C3%A3o+ferrovi%C3%A1ria+goi%C3%A2nia&fb=1&split=1&gl=br&cid=13696064112771666791&li=lmd), inaugurada em 1950, de acordo com o Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, de 1960. Mas há quem diga que a inauguração foi só em 1952.

Independente do desencontro de datas, é inegável a importânica histórica e cultural dessa estação para a Capital, que compõe a conjunto de prédios no estilo art-déco na cidade. Além disso, o local abriga murais de frei Nazareno Confaloni, introdutor do modernismo em Goiás, pintados em 1953.

De acordo com Flávio Cavalcânti, o prédio hoje abriga uma cooperativa de artesões e a Banda Marcial da Prefeitura de Goiânia. Mesmo assim, nossa estação poderia ser melhor aproveitada, seguir o exemplo de outros prédios históricos nacionais e ceder o espa~ço para a organização de festas.

Por exemplo, a palácio da Ilha Fiscal (http://veja.abril.com.br/historia/republica/sociedade-baile-imperio-ilha-fiscal.shtml), no Rio de Janeiro, cede o espaço para a realização de festas por um valor em torno de R$ 20 mil. Aqui em Goiânia, se exemplo fosse seguido, o dinheiro arrecadado com o aluguel do espaço poderia ser aplicado em projetos sociais, ou na própria manutenção do patrimômio histórico da cidade.

Além disso, outro ponto positivo dessa iniciativa seria a valorização do espaço. Os goianienses voltariam a frequentar a estação ferroviária, desativada desde 1980, e revisitar sua própria história. Essa é apenas uma ideia... mas que poderia dar muito certo!

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