sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mais uma dos plásticos!



O post desta última quarta-feira teve como tema o mais novo estudo desenvolvido por pesquisadores da Unicamp: um fungo capaz de biodegradar o plástico. Na ocasião, discutimos justamente a quantidade de plásticos que estão espalhados hoje por todos os lugares mas, o mais importante, foi dito pela pesquisadora que desenvolveu o estudo: a biodegradação não soluciona o problema do consumo excessivo de plásticos.

Foi pensando nisso que o Ministério do Meio Ambiente lançou, no dia 23, uma campanha cujo slogan já diz tudo: “Saco é um saco. Para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuro”. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância de reduzir o consumo de sacolas plásticas, utilizando outras alternativas para transportar as compras.

Segundo o Ministério, cerca de 1,5 milhão de sacolas plásticas são consumidas a cada hora pelos brasileiros. Como disse uma internauta – no blog do MMA sobre a campanha – “haja saco!”. Além de representar um volume imenso nos depósitos de lixo, várias dessas sacolas acabam espalhadas por muitos rios Brasil afora e, sempre, o problema é o mesmo: poluição!

Muito importante que cada um comece a pensar na melhor forma de deixar de lado as sacolinhas de supermercado e escolher uma caixa de papelão ou uma sacola retornável para contribuir com essa ideia que mercê atenção de toda a sociedade.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A morte das estrelas


Deu em todos os jornais. Do The New York Times (www.nytimes.com) ao Diário da Manhã (www.dm.com.br), a manchete principal é a mesma: Michael Jackson, ícone pop, morre aos 50. O interessante é que se formos levar a metáfora astrológica ao pé da letra, só notamos o brilho de uma estrela, após sua morte.

É inegável a contribuição de Michael para a cultura pop. Suas músicas marcaram época e ele ensinou o showbiz a fazer video clipes de qualidade. Ele marcou seu nome na história. Tanto, que, no obituário do dia, a morte de Jackson ofuscou o "apagar" de outra estrela de Hollywood: a eterna pantera, Farrah Fawcett.

Como no clipe de "Thriller", o cantor sairá do túmulo a cada clipe passado na TV ou a cada música tocada no rádio. E, da mesma forma, todos sairam dançando, imitando os passos do atro e (re)vivendo os grandes hits que inspiraram gerações.

Enquanto vivos, Fawcett vivia o ostracismo e Jackson era motivo de piada e escândalos. Depois de mortos, todos fazem questão de lembrar seus momentos de glória. Mas o mundo segue, com o nascimento, a cada dia, de novas estrelas. Essa é a vida, esse é o jogo: o universo não para de expandir.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Agora sim, plástico biodegradável!



Você já parou para observar a quantidade de plásticos que usa todos os dias? A sacolinha do supermercado, a garrafinha do refrigerante, o saco do arroz, e por aí vai. Pois bem. O grande problema desse consumo refere-se ao descarte, ou seja, como esse produto vai parar no meio ambiente, afinal, um simples saco plástico leva, em média, 35 anos para se decompor.

Um estudo recente aponta uma nova solução para a decomposição desse tipo de resíduo: a biodegradação. Segundo dados da pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, um tipo de fungo comum em matas brasileiras, o Pletorus sp, é capaz de retirar nutrientes dos polímeros sintéticos (PET) e transformá-los em matéria orgânica.

Até hoje, as opções de degradação existentes são sempre muito poluentes. O próprio processo de reciclagem convencional consome muita energia e água. A partir de agora, os pesquisadores vão estudar formas de otimizar as condições da biodegradação, como a temperatura do ambiente.

Estima-se que hoje apenas 12% do total de plásticos descartados no país vão para reciclagem. Com isso, mais desperdício: a cada 100 toneladas de plástico reciclado, 1 tonelada de petróleo é economizada. Só em São Paulo, o plástico corresponde a 23% do peso total dos resíduos jogados no lixo.

Um ponto importante: uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, Kethlen Rose Inácio da Silva, destaca que a biodegradação é muito importante no cenário atual mas é apenas uma ação paliativa, que não resolve o principal problema: o consumo excessivo do plástico.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Será que ele é?


O Big Brother britânico estreiou mais uma edição na última quinta feira. E há um brasileiro entre os concorrentes do programa. Rodrigo Lopes é o nome dele. Tem 23 anos e, de acordo com o site http://www.bbcbrasil.com.br/, é meio italiano.

Ele é um dos participantes mais polêmicos ao afirmar que "acha que pode ser gay". Na primeira vez que foi mostrado aos telespectadores, a apresentadora do programa britânico disse que ele, atualmente, sai com homens e mulheres, na mesma proporção.

Mas Rodrigo não é o único candidato polêmico. Entre os outros 15 moradores da casa, está um indiano virgem, uma ex-coelhinha da playboy e um estudante de moda iraniano que lamenta "não ter um pênis maior".

Pelo visto, não é só no Brasil que confinar seres humanos e expô-los ao público acaba em baixaria. Aliás, é esse interesse do público pela vida alheia que mantém esse tipo de programa. Só nos resta saber: Até quando?!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Caça-Palavras


Na semana passada, o Ministério Público goiano entregou à Escola Municipal Orozina Maria Martins, em Caldas Novas, dez computadores. Até aí tudo bem, não fosse o fato de que as máquinas são ex – caça-níqueis. Isso mesmo.

Por meio do Projeto Caça-Palavras, de iniciativa da promotora de Justiça Alessandra Aparecida de Melo e Silva, os caça-níqueis, apreendidos durante operações policiais realizadas em Caldas Novas, foram transformados em computadores que serão usados por alunos de escolas públicas e particulares do município.

Além de promover a inclusão digital dos estudantes, a iniciativa evita que os equipamentos sejam simplesmente descartados, contribuindo para preservação ambiental.

São projetos como esse que nos fazem ficar admirados e sensibilizados com a atuação cidadã de muitas pessoas. Jamais poderia imaginar que aquelas máquinas poderiam se transformar em um instrumento que, hoje, é essencial para a aprendizagem das crianças.

Um projeto muito interessante, que alia educação, tecnologia, responsabilidade social e interesse público. É de exemplos como esse que o Brasil precisa.

(Foto: Site MP)

domingo, 21 de junho de 2009

História em latência


É fato: os goianienses não conhecem o patrimônio que possuem. A foto acima é da estação ferroviária de Goiânia (http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&ie=UTF-8&q=esta%C3%A7%C3%A3o+ferrovi%C3%A1ria+goi%C3%A2nia&fb=1&split=1&gl=br&cid=13696064112771666791&li=lmd), inaugurada em 1950, de acordo com o Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, de 1960. Mas há quem diga que a inauguração foi só em 1952.

Independente do desencontro de datas, é inegável a importânica histórica e cultural dessa estação para a Capital, que compõe a conjunto de prédios no estilo art-déco na cidade. Além disso, o local abriga murais de frei Nazareno Confaloni, introdutor do modernismo em Goiás, pintados em 1953.

De acordo com Flávio Cavalcânti, o prédio hoje abriga uma cooperativa de artesões e a Banda Marcial da Prefeitura de Goiânia. Mesmo assim, nossa estação poderia ser melhor aproveitada, seguir o exemplo de outros prédios históricos nacionais e ceder o espa~ço para a organização de festas.

Por exemplo, a palácio da Ilha Fiscal (http://veja.abril.com.br/historia/republica/sociedade-baile-imperio-ilha-fiscal.shtml), no Rio de Janeiro, cede o espaço para a realização de festas por um valor em torno de R$ 20 mil. Aqui em Goiânia, se exemplo fosse seguido, o dinheiro arrecadado com o aluguel do espaço poderia ser aplicado em projetos sociais, ou na própria manutenção do patrimômio histórico da cidade.

Além disso, outro ponto positivo dessa iniciativa seria a valorização do espaço. Os goianienses voltariam a frequentar a estação ferroviária, desativada desde 1980, e revisitar sua própria história. Essa é apenas uma ideia... mas que poderia dar muito certo!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O seu carro ainda vai precisar de abacate!

Mais uma da ciência! Um professor e pesquisador da Unesp, em Bauru, desenvolveu a mais nova alternativa para produção do biodiesel: o abacate! Após dois anos de pesquisas, Manoel Lima de Menezes utilizou a fruta para criar o novo tipo de combustível.

Atualmente, a soja é o produto mais utilizado para produção dos biocombustíveis. Estudos com outros produtos, como o girassol e o óleo de mamona, já foram realizados mas a soja permaneceu como a mais viável.

Esta nova pesquisa indica, segundo o pesquisador, que o abacate pode ser tão bom e até melhor do que a soja, pois ao mesmo tempo em que é possível extrair óleo da polpa da fruta, o caroço ainda rende o etanol que, juntos, são os principais ingredientes para produção do biodiesel. No caso da soja, que só fornece o óleo, o etanol precisa ser obtido na cana-de-açúcar.

Outros benefícios do abacate: sua produtividade, em relação à soja, é bem maior, o que diminuiria os custos de produção e, hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial da fruta, com 500 milhões de unidades por ano.

A partir de agora, o pesquisador irá realizar novas pesquisas a fim de reduzir o gasto de energia na produção do combustível e criar mecanismos que tornem o processo autossustentável. Este é mais um exemplo de que investir nas pesquisas dos milhares de estudiosos espalhados por todo o país pode ajudar a obter novas e melhores soluções para problemas como este, da poluição ambiental.